Vertical.
Cinza.
Impessoal.
Essa é a visão que tenho de um domingo de garoa, solitário e sem distrações. Milhas e milhas distante de um aconchegante e caloroso lar. E tudo que parece importar nesse momento é que todo mundo é uma ilha, como já dizia Humberto Gessinger.
Ilhas verticais, cinzas e impessoais.
Não há troca, não há diálogos, não há calor humano. Tudo o que me resta são inúmeros prédios, um céu nublado e vizinhos que ainda não conheço (e talvez nunca conheça mesmo).
Ou coloro esses rascunhos ou me entrego ao vertical, cinza e impessoal. Enquanto isso, olhar a chuva me basta...
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