Tudo passa e acaba.
Em poucos meses, minha vida
se tornou completamente diferente
do que era antes.
O que eu sentia, pensava, vivia.
Todas as alegrias e tristezas se transformaram.
E a maioria dos meus sonhos
perderam o sentido.
Não sou a mesma, pensei.
E essa nova pessoa aqui dentro,
ainda inconstante,
não sabe mais se aquilo que sempre
quis é sonho verdadeiramente seu,
ou se as pessoas a fizeram assim pensar.
E as milhares de dúvidas e pesadelos
voltam a assombrar.
Os amados se machucam
e ela já não sabe mais se está no caminho certo.
Sentimentos.
Tudo o que eu preciso agora é me encontrar
para saber de que lado estou
e o que é o melhor pra mim.
Dói saber que eu pude estar errada
durante todos esses anos.
E que só agora consigo enxergar um fiasco da luz.
Mas continuar desse jeito é
suicídio sem fim,
que corrói as vísceras e maltrata a alma.
Mas uma coisa eu não mudo,
não de propósito, mas por ser
distante de mim:
Prefiro morrer que machucar quem eu amo.
Viver não depende apenas de mim.
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